Fórmula 1: esporte ou engenharia?

Carros em disputa de posições durante uma corrida de Fórmula1

A busca pelos resultados competitivos faz com que seja necessário aliar esporte e tecnologia.

Março de 2013 marca o início do Campeonato Mundial deFórmula 1, um dos maiores eventos de automobilismo do mundo, que envolve muito mais do que a paixão pelo esporte, mas também inovações tecnológicas relacionadas à engenharia dos carros.

No mundo esportivo, muitas atividades são questionadas se são ou não esporte, e com a Fórmula 1 não é diferente: muito se discute se os resultados acontecem devido ao talento do piloto ou por conta do desenvolvimento do automóvel.

Pode-se considerar que a Fórmula 1 é um grande evento de engenharia, pois envolve aspectos de melhoria do rendimento do carro em função de melhores motores, melhor aerodinâmica, busca de maior rendimento em função da energia produzida pelo carro, desenvolvimento de aparatos tecnológico que facilitem a pilotagem etc.

De forma análoga, também se pode considerar a Fórmula 1 como esporte, pois é regulamentado por uma Federação chamada FIA (Federação Internacional de Automobilismo), que desenvolve o regulamento da competição, unificando as ações no entorno do ambiente competitivo desse esporte. Além disso, a Fórmula 1 envolve aspectos típicos de esportes, como o desenvolvimento de estratégias de corrida e competitividade entre pilotos e equipes.

Olhar o fenômeno esportivo apenas como o jogo, a disputa e a competição, para o contexto atual, seria reduzir o esporte a um olhar simplista. Se observarmos atentamente, em diversas modalidades, mais do que a disputa em si, existe também o jogo de bastidores.