Novidades relacionadas com a síndrome de Down
No
século XIX, o médico inglês John Langdon Down descreveu uma síndrome
que ficou conhecida com o seu nome. Embora ele tenha descrito os
portadores da síndrome com bastante preconceito, foi ele quem a
identificou e também quem propôs um “treinamento” para capacitar os
pacientes. Quase um século depois, Jérôme Lejeune descobriu que essa
síndrome era causada por motivos genéticos e que nas pessoas que a continham há um cromossomo
a mais (ou pelo menos parte dele), de número 21. Essa pequena diferença
na genética do indivíduo causa algumas modificações físicas e também
cognitivas que são características do portador da síndrome.
As pessoas que possuem a síndrome de Down apresentam dificuldades de aprendizagem e de memorização. Por isso, ao longo da história, as crianças foram tratadas com preconceito, chamadas por nomes pejorativos e isoladas, sendo tratadas em instituições. Hoje em dia, defende-se que não há necessidade de excluir os portadores dessa síndrome; ao contrário, é bom tanto para eles, quanto para as outras crianças, que estejam todos juntos. A diversidade está presente na vida e, portanto, deve estar presente na sala de aula. Não é correto ter preconceitos, nem tratar com desrespeito uma pessoa com síndrome de Down ou qualquer outra necessidade especial, seja mental ou física.
A luta pela inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais é intensa; assim como são intensas as pesquisas científicas relacionadas com tais necessidades, sob temas diversos: o estudo genético, o estudo cerebral, a reabilitação, a inclusão social, as características físicas, os problemas psicológicos, o apoio a família etc. Geralmente, tais pesquisas são feitas em instituições universitárias ou em hospitais, sendo realizadas por equipes multidisciplinares, ou seja, por profissionais de diversas áreas do conhecimento.
Recentemente, foram noticiados os resultados de uma pesquisa que trouxe uma esperança tanto para os portadores, quanto para os parentes e amigos das pessoas que possuem síndrome de Down. Os cientistas, que trabalham no Instituto de Investigação Médica de Sanford-Burnham, descobriram que o cromossomo a mais que os portadores da síndrome de Down possuem é o responsável por diminuir a quantidade de uma proteína chamada sorting nexin 27 (cujo sigla é SNX27) no cérebro; isso faz com que se altere a capacidade de aprender e a memória do indivíduo.
O cromossomo 21 é o responsável por sintetizar uma molécula chamada microRNA miR-155, que inibe a produção da proteína SNX27. Assim, o portador da síndrome, como tem um cromossomo a mais, produz em maior quantidade a molécula que inibe a síntese da proteína. Essa proteína é muito importante, pois está relacionada com a aprendizagem e a capacidade de reter informações, ou seja, com a memória. Dessa forma, quanto menos proteína for sintetizada, menor será a capacidade de aprender da pessoa.
O
surpreendente da pesquisa é que os cientistas fizeram testes em ratos
que tinham as mesmas características que uma pessoa com a síndrome de
Down. Eles injetaram a proteína SNX27 humana em seu cérebro e obtiveram
resultados fantásticos: a função cognitiva – relacionada com a memória
e o aprendizado - melhorou muito e na mesma hora. Esse tipo de
tratamento ainda não foi feito em seres humanos. É preciso fazer várias
outras pesquisas antes disso, pois é necessário avaliar a segurança do
procedimento. No momento, os cientistas investigam se alguma molécula é
capaz de aumentar a produção da proteína SNX27 no cérebro dos seres
humanos. Assim, quem sabe no futuro exista uma maneira de se melhorar a
capacidade de aprendizagem das pessoas que possuem a síndrome de Down.
Esperamos que tudo dê certo!
As pessoas que possuem a síndrome de Down apresentam dificuldades de aprendizagem e de memorização. Por isso, ao longo da história, as crianças foram tratadas com preconceito, chamadas por nomes pejorativos e isoladas, sendo tratadas em instituições. Hoje em dia, defende-se que não há necessidade de excluir os portadores dessa síndrome; ao contrário, é bom tanto para eles, quanto para as outras crianças, que estejam todos juntos. A diversidade está presente na vida e, portanto, deve estar presente na sala de aula. Não é correto ter preconceitos, nem tratar com desrespeito uma pessoa com síndrome de Down ou qualquer outra necessidade especial, seja mental ou física.
A luta pela inclusão dos portadores de necessidades educacionais especiais é intensa; assim como são intensas as pesquisas científicas relacionadas com tais necessidades, sob temas diversos: o estudo genético, o estudo cerebral, a reabilitação, a inclusão social, as características físicas, os problemas psicológicos, o apoio a família etc. Geralmente, tais pesquisas são feitas em instituições universitárias ou em hospitais, sendo realizadas por equipes multidisciplinares, ou seja, por profissionais de diversas áreas do conhecimento.
Recentemente, foram noticiados os resultados de uma pesquisa que trouxe uma esperança tanto para os portadores, quanto para os parentes e amigos das pessoas que possuem síndrome de Down. Os cientistas, que trabalham no Instituto de Investigação Médica de Sanford-Burnham, descobriram que o cromossomo a mais que os portadores da síndrome de Down possuem é o responsável por diminuir a quantidade de uma proteína chamada sorting nexin 27 (cujo sigla é SNX27) no cérebro; isso faz com que se altere a capacidade de aprender e a memória do indivíduo.
O cromossomo 21 é o responsável por sintetizar uma molécula chamada microRNA miR-155, que inibe a produção da proteína SNX27. Assim, o portador da síndrome, como tem um cromossomo a mais, produz em maior quantidade a molécula que inibe a síntese da proteína. Essa proteína é muito importante, pois está relacionada com a aprendizagem e a capacidade de reter informações, ou seja, com a memória. Dessa forma, quanto menos proteína for sintetizada, menor será a capacidade de aprender da pessoa.
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